quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Chapéu para mim, chapéu para ti

Stephen Jones' design
Philip Treacy's design




















Se há acessório que aprecio é o chapéu. É o complemento final ideal para um look perfeito, mas por outro lado pode ser um grande falhanço. Bem, não vou falar de sucessos, nem de falhanços de quando se usa um chapéu, mas sim do objecto em si. 
É usado desde há séculos, e já houve o tempo em que ninguém saia à rua sem o seu chapéu e até mesmo para alguns trabalhos usá-lo era adequado. Hoje em dia, a maioria das pessoas saem de casa sem o colocar, apesar de haver uma tendência para a moda do chapéu já há algum tempo. Aqui no Rosa Pulchra, usar chapéu é imperativo... ou quase. É bonito, fica bem, e gosta-se de se ver, a não ser que o apreciador ache antiquado. A questão é, como pode ser antiquado algo tão charmoso como o cumprimento de chapéu o o mostrar-se tímido (ou só para se esconder um pouco) ocultando um pouco o rosto com o chapéu? Entre outros gestos que pode ver aqui e saber aqui.

Pode não ser visto a desfilar pelas ruas nas cabeças de toda a gente, mas nas passereles, se há coisa que não falta é o chapéu. Um dos maiores admiradores do uso do chapéu é o grande John Galliano que diz qualquer coisa como "I never leave home without my hat." Para os desfiles da Christian Dior e da marca homónima, quando Galliano era o head-designer, eram mais que esculturas os chapéus desenhados, normalmente em parceria com o chapeleiro britânico Stephen Jones.

John Galliano F/W 10
John Galliano F/W 07

Christian Dior S10 Couture
Christian Dior Couture S09

Stephen Jones e Philip Treacy, este último também britânico e protegido de Isabella Blow, são os mad hatters da actualidade. São eles os criadores de exuberâncias que marcam presença nas casas da alta sociedade espalhada pelos quatro cantos do globo.
(Veja a colecção de Philip Treacy S/S 2013 aqui).


Philip Treacy
Stephen Jones



Em Portugal, algumas casas ainda fazem do seu negócio a chapelaria, e outras recentes que insistem, e muito bem, em continuar com a tradição do bendito chapéu. É a Chapelaria D'Aquino, que abriu recentemente em Lisboa, no número 16 da Rua do Comércio, e onde se pode encontrar de tudo um pouco, desde panamás a turbantes, passando pelos bonés e chapéus de coco. 

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